Em 2017, a terapia batizada de CAR-T foi aprovada pela agência reguladora U.S. Food and Drug Admininstration (FDA), sendo considerada como “uma nova fronteira em inovação médica” e “ponto de inflexão para curar doenças intratáveis”.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) liberou a comercialização na forma de dois tratamentos: Carvykti, da Janssen-Cilag Farmacêutica, e o Kymriah, da Novartis Biociências. São indicados para leucemia linfoblástica aguda de células B, linfoma difuso de grandes células B e o mieloma múltiplo.
A terapia funciona a partir da coleta de sangue no paciente e por fim, os linfócitos são isolados e modificados em laboratório com objetivo de serem capazes de reconhecer e matar células tumorais. Em seguida, são multiplicados até alcançarem a quantidade necessária ao paciente. Com isso, os novos linfócitos são infundidos na corrente sanguínea para combater o tumor.
Com a terapia, a possibilidade de cura para a leucemia linfoblástica aguda é de 60% a 85% e nos linfomas, de 50% a 60%. Os mielomas não tem cura, no entanto, os pacientes têm 80% de chance de sobrevida sem doenças novas nos 4 anos seguintes ao tratamento. Atualmente estima-se que ela custe em torno de 350 mil a 500 mil dólares.
Numerosos medicamentos estão sendo testados para diversos cânceres. Conheça alguns abaixo:
|