O Ministério da Saúde atualizou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Diabete Melito Tipo 2 (DM2) após a ampliação de uso da dapagliflozina para pacientes em tratamento no SUS. O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de países com maior número de casos da doença, com mais de 16,6 milhões de pessoas diagnosticadas.
O PCDT incluiu pacientes maiores de 18 anos com diagnóstico de DM2, com ou sem complicações micro ou macrovasculares. O documento dispõe que o tratamento do paciente com DM2 inclui educação e conscientização a respeito da doença, estímulo para uma alimentação saudável, prática de atividade física regular, orientação para metas de um controle adequado de pressão arterial, por meio de modificações de estilo de vida associadas à terapia adequada, respeitando o perfil individual de cada pessoa.
O Protocolo orientou linhas de tratamento tanto para casos iniciais, como para aqueles em que se faz necessária uma intensificação para controle da glicemia. Clique na imagem abaixo para ler o conteúdo na íntegra.
Dapagliflozina
O medicamento foi incorporado ao SUS depois que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) o avaliou para casos com necessidade de segunda intensificação de tratamento e alto risco para desenvolver doença cardiovascular (DCV) ou com DCV já estabelecida e idade entre 40-64 anos.
Antes da recomendação feita pela Conitec, o uso da dapagliflozina era indicado para pacientes com DM2, com idade igual ou superior a 65 anos e doença cardiovascular estabelecida que não conseguiram controle adequado em tratamento otimizado com metformina e sulfonilureia (glicazida e glibenclamida) - opções já disponíveis na Rede.