O que é a encefalopatia hepática?
A encefalopatia hepática (EH) é uma manifestação neurológica da insuficiência hepática aguda, frequente em pacientes com cirrose descompensada. Está associada a problemas cognitivos de longa data que pioram a cada episódio.
Fisiopatología
A fisiopatologia da doença não é completamente compreendida, mas, em resumo, a amônia e outras toxinas que são normalmente metabolizadas pelo fígado se acumulam no soro. Ao atingirem o cérebro, aumentam a produção de glutamina, causando edema cerebral e encefalopatia. Esses dois pioram com inflamação, instabilidade hemodinâmica e hipotensão.
Quais são os precipitantes da encefalopatia hepática?
E a ingestão de proteína na dieta?
Uma dieta rica em proteínas pode aumentar os níveis de nitrogênio no sangue, que acabam contribuindo para a encefalopatia hepática. Porém, a evidência para reduzir a sua ingestão não é sólida e diversos artigos possuem conclusões diferentes uns dos outros referentes a esta prática. É importante ter em conta que os pacientes com cirrose também podem ter risco de sarcopenia.
Como é a patologia?
A EH se classifica em uma escala, onde um grau mais elevado corresponde a um pior prognóstico.
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Pontos importantes
A encefalopatia hepática é um diagnóstico de exclusão. Deve-se eliminar outras causas que possam provocar estado mental alterado: medicamentos, substâncias, abstinência, sepse, insuficiência renal, traumatismo craniano.
Detecção de uma causa de descompensação: sintomas infecciosos, sangramento gastrointestinal, constipação, sintomas urinários, procedimento de derivação portossistêmica intra-hepática transjugular.
Como se avalia o flapping?
Nota do editor: o flapping é o transtorno neuromuscular mais característico da encefalopatia hepática, embora não seja patognomônico e possa estar ausente em estágios avançados da doença. Consiste em um tremor flutuante que aparece principalmente ao nível dos pulsos. |
Manobra: pode pedir para que o paciente estique os braços com os punhos estendidos e os dedos separados. Os indivíduos com este sintoma não serão incapazes de manter o tônus nos punhos, resultando em movimentos descendentes breves, involuntários, irregulares e assíncronos.
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